Documento com protocolos de atendimento nas escolas para crianças e adolescentes vítimas de violência é entregue às escolas da rede municipal.
Em um mundo ideal, escolas seriam espaços de segurança e acolhimento para crianças e jovens. No entanto, a triste realidade é que muitos deles enfrentam violência em diferentes formas, seja na sociedade ou no ambiente familiar. Reconhecendo essa dura realidade e buscando agir como agentes de mudança, o Departamento de Ensino e Gestão Pedagógica (DEGP), liderado por Adriany Damasceno, junto à equipe gestora pedagógica das escolas de sua jurisdição, uniu forças para criar e implementar protocolos de atendimento a essas vítimas.
No dia 22 de abril, foi feita a entrega de um documento que trata das garantias de direitos, dentro desse contexto; algo valioso para a nossa rede, pois sabemos que muitas escolas passam por situações delicadas nesse campo, e esse é o momento de alinhar, de forma prática e técnica, as ações que devem ser feitas nesses casos.
O formador e autor do material entregue, Gilson Freitas que é Gerente de Igualdade Social, destaca que a violência contra crianças e jovens é um problema complexo e multifacetado, que, muitas vezes, passa despercebido ou é ignorado. Muitas vítimas sofrem caladas, sem encontrar o apoio necessário para superar suas adversidades. Nesse contexto, o papel da educação vai além do ensino acadêmico, estendendo-se para o acolhimento emocional e social dos alunos.
Esteve presente também, a Secretária de Educação, Natássia Gadêlha, validando o trabalho dessa equipe que se encontra sempre em produção para melhor desenvolver o ensino na rede. Sob a liderança do servidor em colaboração estreita com os diretores, coordenadores, supervisores e orientadores das escolas, foi elaborado um documento abrangente que estabelece os protocolos de atendimento a crianças e jovens vítimas de violência. Esse documento não apenas define os procedimentos a serem seguidos em casos de suspeita ou relato de violência, mas também promove a conscientização e a capacitação da equipe escolar para lidar com essas situações de forma empática e eficaz.
Principais componentes do documento:
- Procedimentos de Identificação: O documento detalha sinais de alerta que podem indicar que uma criança ou jovem está sofrendo algum tipo de violência. Isso inclui mudanças de comportamento, marcas físicas inexplicáveis, entre outros indicadores.
- Canais de Denúncia e Apoio: É essencial que os alunos tenham meios seguros para relatar casos de violência. O documento estabelece canais de denúncia confidenciais, bem como o apoio emocional e psicológico necessário para as vítimas.
- Colaboração com Órgãos Competentes: Reconhecendo a importância da colaboração interinstitucional, estabelece diretrizes claras para a cooperação com órgãos competentes, como conselhos tutelares, delegacias especializadas e serviços de assistência social.
- Implementação e Avaliação: Após a elaboração do documento, o DEGP e as equipes gestoras das escolas trabalharão arduamente para implementar os protocolos de atendimento em todas as instituições de ensino. Além disso, foram estabelecidos mecanismos de avaliação contínua para garantir a eficácia e a adequação dos procedimentos, bem como para identificar áreas de melhoria.
- Impacto e Perspectivas Futuras: O impacto dessas medidas vai muito além das paredes da escola. Ao fornecer um ambiente seguro e de apoio, as escolas podem desempenhar um papel crucial na quebra do ciclo de violência e no empoderamento de crianças e jovens. O DEGP e suas equipes gestoras estão comprometidos em continuar aprimorando esses protocolos, garantindo que cada aluno tenha a oportunidade de crescer e florescer em um ambiente livre de violência e medo.
Para ler na íntegra, clique no link abaixo:
Protocolo de Atendimento nas Escolas para Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência
No enfrentamento da violência infantil, a educação emerge como uma poderosa ferramenta de transformação. O trabalho conjunto da DEGP e das equipes gestoras das escolas representa um passo significativo na direção certa, demonstrando o compromisso inabalável de proteger e cuidar das crianças e jovens de nossa comunidade.
Que este seja apenas o começo de uma jornada contínua rumo a um futuro mais seguro e justo para todos!
Confira algumas fotos da reunião para entrega do documento:
Redação: Comunicação da SME (por Drielly Neres, com dados do documento)
Fotos: Lorrane Oliveira